Informações sobre a Oficina do Grupo Teatral Moitará:
Treinamento do Ator com a linguagem da Máscara Teatral
Nesta oficina serão desenvolvidos trabalhos com ações físicas e vocais que servirão de base para o jogo da Máscara Teatral, tendo como objetivo uma reflexão prática sobre a dramaturgia do ator.
Público-Alvo: Atores e bailarinos
Data: 10, 11 e 12 de fevereiro (de quinta a sábado)
Horário: 9:30 às 12:00h.
A inscrição será feita por e-mail. Os interessados devem enviar uma carta de intenção e um breve release curricular para o endereço: caixacultural03.pr@caixa.gov.br, até o dia 08 de fevereiro. Os 12 selecionados serão avisados no dia 09 de fevereiro.
Site do Grupo: www.grupomoitara.com.br
“Espetáculo encantador e linguagem cênica rica
....o Grupo Teatral Moitará apresenta “Acorda, Zé – A comadre tá de pé!”, um singelo e encantador espetáculo autenticamente nordestino que recorre ao uso de máscaras do tipo usado na commedia dell’arte, que fixa tipos, mas com resultado inteiramente brasileiro. O grupo usa histórias que encontra na literatura de cordel, nos contadores de causos, contos populares e toda a riqueza que aparece das mais variadas formas da cultura do Nordeste, com seus estudos das formas italianas sendo utilizados principalmente para um grande aperfeiçoamento técnico que permite a criação de uma linguagem cênica precisa e rica. ...Acorda, Zé” é um espetáculo encantador, de grande qualidade e de sabor tão rico e variado quanto as cores de seus figurinos.” (Barbara Heliodora – Jornal O Globo 16/03/2010)
“Grupo Moitará demonstra coerência na pesquisa de corpo e máscaras
...Em paralelo à ingenuidade das historietas, há sofisticada técnica que permite que a representação de universo popular seja transmitida com recursos bem trabalhados. O medo e o fantástico que a morte provoca em pesadelo de um Zé preguiçoso, mas esperto, que barganha com a própria indolência e até com aquilo que é impossível dominar, ganham corpo pela simplicidade da despretensão. ...O texto e direção de Venício Fonseca envolvem a trama e a encenação com humor poético, capaz de dar vida à fixidez da máscara, fantasia à movimentação corporal, e comicidade às vozes. A execução e o desenho das máscaras, assinadas por Venício Fonseca, Donato Sartori e o Centro Maschere e Strutture Gestuali, reforçam o aprimoramento dos meios expressivos do grupo. A gestualidade, sustentada com dramática farsesca, e as vozes, moduladas no ritmo narrativo, se harmonizam num conjunto de irresistível comunicabilidade. ... Com depuramento e segurança, o elenco compõe preciso conjunto, que confirma a coerência de trabalho refinado em sua simplicidade e afinado na realização.” (Macksen Luiz – Jornal do Brasil – Caderno B – 01/04/2010)
“Seção: Só uma opinião - Sonhar da roça
...Escrever muitas palavras sobre este espetáculo chega a ser quase um contrassenso, uma vez que se fosse necessário defini-lo com uma palavra, seria “simplicidade”. Uma boa história, contada com uma beleza límpida, sem excessos ou ornamentos desnecessários. Essa talvez seja uma das chaves de entendimento para se aproximar do trabalho do Moitará, que desde 1988 centra suas atenções sobre o trabalho do ator a partir do uso de máscaras. Palavra e gesto se entrelaçam com aquela calma própria dos equilibristas. ...Apostando nesta via da simplicidade como percurso, o grupo constrói um belo passeio pelo universo caipira, com jeito de causo contado ao pé da fogueira. Acorda Zé!, afinal é um delicado reivindicar ao nosso direito de sonhar. Em um mundo cada vez mais distante da metáfora, o imaginário permanece como um terreno sagrado no qual a poesia é a forma mais digna da resistência.” (Guilherme Conte – 31/05/2010 – http://blogs.estadao.com.br/teatro/)
“As belas máscaras do teatro
...O bom teatro de máscaras hoje, não só no Brasil, como no mundo inteiro, é algo de rara beleza, e também escasso, por isso, os espetáculos que aparecem com esta proposta no cenário teatral já são imperdíveis.... Em “Acorda Zé! A Comadre Tá de Pé!” temos a oportunidade de vivenciar uma experiência única, resultado de uma parceria do Grupo Moitará, que há 22 anos pesquisa de forma ininterrupta a linguagem da máscara teatral no Rio de Janeiro, com o Centro Maschere e Strutture Gestuali da Itália, dos escultores de máscaras Donato Sartori e Paola Piizi. ....Em uma ambientação perfeita, e com um pretenso conforto dos ao realizar suas funções, os ótimos atores nos dão a impressão de que a máscara seja um instrumento fácil, o que, de fato, só o é para profissionais com este nível de maestria. Nada banal, “Acorda Zé! A Comadre Tá de Pé!” é dos mais belos e delicados espetáculos apresentados recentemente no circuito. (Luciana Garcia – SP - Caderno Teatral www.cadernoteatral.com.br – 07/05/2010
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