DANÇA / MANAUS - Festival de dança ‘Mova-se’ terá novidades em 2013
Matéria retirado do site http://www.dancanomundo.com.br. No entanto a fonte original foi do http://www.emtempo.com.br
Contemplado pelo quarto ano consecutivo com patrocínio do programa “Caixa Cultural”, o Mova-se Festival de Dança: Solos, Duos e Trios, idealizado pelo bailarino João Fernandes dentro da série de ações realizadas pelo espaço cultural Casarão de Ideias, chega a sua quarta edição em 2013 com novidades: o número de 16 espetáculos, realizados este ano, sobe para 20, sendo que pela primeira vez o evento contará com uma apresentação internacional.
Além disso, o calendário de atividades de formação não se restringirá apenas à semana do festival, e deve se estender durante vários períodos do ano.
Foram mais de mil projetos nacionais inscritos no edital do programa “Caixa de Apoio a Festivais de Teatro e Dança”, sendo que apenas 19 foram selecionados, conforme resultado divulgado na manhã de ontem. Da Região Norte, constam dois eventos, o Festribal 2013, realizado no município paraense de Juruti, e o Mova-se, que tem início previsto para o mês de junho do próximo ano. “Esta é a quarta vez que concorremos e a quarta vez que ganhamos, o que comprova que estamos fazendo um bom trabalho, até porque eles vão apoiando projetos conforme vêem chances de progresso”, avalia João Fernandes. O bailarino, que também é professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), afirma que com esta verba, a maior quantia paga ao projeto desde o início do evento, será possível ampliar as ações do festival, com mais espetáculos, por exemplo. “Essa contemplação reflete diretamente na organização do evento. O número de apresentações, que na última edição foi 16, deve chegar a 20 no próximo ano”, diz. “Apesar de existirem outros eventos locais, o Mova-se chega a ser o único de dança realizado no Amazonas que é também realizado em outros Estados. No ano passado, por exemplo, recebemos espetáculos de oito Estados brasileiros”, acrescenta, citando ainda a grande possibilidade de a próxima edição contar com uma companhia internacional.
Outra novidade fica por conta das atividades acadêmicas, que iniciam em março – quando serão abertas as inscrições para solos, duos e trios, no dia 1º – e devem acontecer durante todo o decorrer de 2013. “Esse calendário, que engloba oficinas, workshops e cursos, não serão só realizados durante a semana de espetáculos, como vem sendo feito, e passarão a acontecer em vários momentos do ano, com diferentes ações”, frisa, citando que o patrocínio da Caixa Cultural possibilita essa extensão de projetos, que por sua vez dá chance a mais pessoas participarem das atividades. Em média, 60 profissionais estão envolvidos nas edições do projeto.
Fonte: http://www.emtempo.com.br
O mesmo que fazemos todas as noites – por Marcio Baraco
— Ei, Nita, o que que a gente vai fazer hoje à noite?
— O mesmo que fazemos todas as noites, Baraco, tentar dominar o mundo!
— Mas Nita, como é possível conquistar o mundo se o capitalismo já está em todos os cantos? Se o espetáculo já se infiltrou em todas as mentes?
— De fato, a força do capitalismo é muito grande, uma disputa de forças tem tudo pra dar errado. Mas não é preciso competir forças. Por assim dizer, não é preciso conquistar o mundo para dominar o mundo.
— Mas qualquer que seja o seu disfarce, assim que você começar a crescer o sistema vai perceber.
— Esse é exatamente o ponto, Baraco: Crescer. Grande contra pequeno. Forte contra fraco. Essas são todas lógicas lineares. Começo meio e fim. Sem uma lógica linear entre o que é caro e o que é barato, entre o porrete grande e o porrete pequeno, sem essa lógica o capitalismo não é capaz de funcionar. Se abandonar essa lógica, deixa de ser capitalismo. Vamos dominar o mundo criando uma lógica, ou talvez várias lógicas, não-lineares. Por isso o Contact-Improvisation não tem movimentos certos ou errados, não tem gran finale, nem protagonista, nem tem platéia, não tem diferença entre um corpo que dança e um corpo normal.
— É, Nita, só que a polícia pode vir com um porrete e transformar um corpo que dança num corpo inerte.
— Sim, Baraco, a princípio sim. Mas conforme as pessoas incorporarem as lógicas não-lineares em suas próprias vidas, a lógica linear vai perdendo seu poder de lei. Depois de descobrir o prazer de dançar com um estranho, vai fazer menos sentido buscar um relacionamento baseado em chantagem. Depois de descobrir o prazer do toque sem expectativas, o consumismo vai parecer sem sabor. Depois da excitação de improvisar, em que cada momento revela mundos de possibilidades, seguir cegamente regras e estereótipos vai parecer até um pouco insano. O capitalismo vai continuar igual, mas as pessoas vão parar de acreditar nele.
— Não sei não, Nita, pra mim isso soa como um bando de hippies viajandões, ou pior, como uma alucinação coletiva.
— Claro! Porque a chave do plano é uma reinterpretação. É quase um jogo de palavras. Vamos ganhar simplesmente declarando: "Eu ganhei!" No entanto, Baraco, vamos fazer isso de uma forma que o capitalismo não entende, nem pode entender. O linear está contido no não-linear, mas o contrário não é verdadeiro. O capitalismo é forte porque sua lógica está sempre fazendo coisas, sem parar, por isso ele pôde soterrar todas as outras formas de viver com um mar de bugigangas. Mas a lógica não-linear do contact-improvisation não só sabe ficar parada de forma ativa, é capaz de fazer cada movimento ter sentido. E assim, ao invés de competir pela força, o contato faz a atenção ser mais importante que a força.
— Ixi, Nita, isso não parece muito fácil...
— Não é fácil, mas também não é difícil. É uma prática.
— Narf!
Esse texto nasceu em inglês, no meu blog pessoal, pouco depois de assistir a palestra da Nita Little no Encontro Internacional de CI em São Paulo 2012. Na tentativa de traduzir, ele acabou se tornando um diálogo e ficando mais bem humorado. Embora seja uma tentativa de falar sobre ideias da Nita, ela não teve envolvimento na produção desse texto.
Curitiba / Dança / Entretantas Conexão em Dança
Olá pessoal!!
O espetáculo De Maçãs e Cigarros da Entretantas Conexão em Dança foi indicado pela Folha de São Paulo na categoria de melhor espetáculo de dança de 2012.
Votem na gente!!!!!
Segue o link para votação:
http://polls.folha.com.br/poll/1233904/results
Obrigada e Abraços
--
Entretantas Produções
(41) 8853-8121 (Gladis Tridapalli)
(41) 9921-7908 (Mábile Borsatto)
CURITIBA / PESQUISA EM DANÇA / MOSTRA LAB / 15 e 16 de Dezembro de 2012
Neste fim de semana! 11ª Edição do LAB. REALIZAÇÃO da IMP - Investigação do Movimento Particular com a orientação da bailarina e atriz Juliana Adur.
NOVA LIMA - MG / DANÇA: Entretantas Conexão em dança de Curitiba apresenta o trabalho “De maçãs e Cigarros” em Nova Lima nesse fim de semana (14 e 15 de Dezembro de 2012)
Oi Pessoal
Nós da Entretantas Conexão em dança apresentamos o trabalho De maçãs e Cigarros em Nova Lima, nesta sexta e sábado, dias 14 e 15 de dezembro, às 20h.
Segue em anexo release e maiores informações.
Esperamos vocês!
Um abraço
Daniella Nery, Gladis Tridapalli, Mábille Borsatto e Ronie Rodrigues.
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Entretantas Produções
(41) 8853-8121 (Gladis Tridapalli)
(41) 9921-7908 (Mábile Borsatto)
Contato Espetacular – por Marcio Baraco
O Contact-Improvisation também é espetacular. Quer dizer, o CI não é uma terapia, não é uma coisa que a gente faz pra nós mesmos, não é só diversão.
O lance é que, bom, parece. A primeira impressão é que CI é muito mais divertido de dançar do que de assistir. Ainda mais porque, com o lance todo de acolher até quem "não sabe dançar" o CI tem uma tendência forte a degenerar em trouxas amorfas de gente rolando no chão. Mas. Sempre tem um mas.
Não é que o CI não possa ser divertido de dançar, aliás, melhor dizendo, é extremamente importante que seja sim um prazer dançar CI. Numa entrevista perguntaram pra Nancy quando a "parte divertida" do CI tinha começado, porque os vídeos das primeiras performances parecem super sérios, e ela respondeu que sempre foi divertido e que a seriedade não era incompatível com a diversão.
O lance é que ignorar o lado espetácular do CI impede uma compreensão mais profunda.
E quando digo espetacular quero sim trazer todo o questionamento da "Sociedade do Espetáculo" e a crítica da comercialização da cultura, TV Globo e Veja e esse lixo todo. Porque a criação do CI teve muito de crítica a isso tudo (embora provavelmente eu esteja usando uma terminologia diferente). Era uma questão para o CI, no seu começo, quebrar essa espetacularidade.
Então, por exemplo, Magnesium não tinha palco e platéia, não tinha começo e gran-finale muito bem definidos, não tinha música. A própria busca por movimentos "espontâneos" e viscerais é também uma revolta contra a movimentação espetacular do balé, com suas pontas e pomposidade — e nisso tocamos num ponto bem essencial do CI. Lembro da Nita em Sampa2012 falando alguma coisa como "Eu queria me livrar disso" e fazendo uma pose.
E essa preocupação acaba se refletindo no debate sobre a sistematização do CI, de que acaba tendo um sistema mesmo que todo o processo seja uma tentativa de quebrar os sistemas de dança anteriores.
Ou seja, parte da busca do CI era quebrar essa espetacularidade da arte, mas essa quebra não é uma negação. Não se trata de ir contra a espetacularização, até porque essa simples oposição não funciona. O que funciona é criar um espaço alternativo ao espetáculo, construir ferramentas que tornem esse além-espetáculo possível.
Portanto, CI não é anti-espetacular e sim para-espetacular.
E sendo assim, me parece que fazer um espetáculo de CI é também uma forma de aprofundar o trabalho. Primeiro porque o movimento que é interessante só por dentro, só para quem está dançando, é mais limitado do que o que é interessante pra dento e pra fora. Imaginar nosso movimento por fora (coisa que aliás, se alguém de fato estiver olhando, acontecerá tão automaticamente quanto estender os braços ao cair) é forma de aumentar nossos horizontes. Tanto que, em geral, quanto melhor o contateiro, mais interessante é assistí-lo.
Me lembro que quando a Nita estava procurando alguém para participar de sua performance em Sampa2012 ela falou de alguém que tinha as "contact skills" mas não as "presentation skills". E eu acho que é importante evitar essa separação, esses dois conjuntos diferentes de habilidades, justamente porque quando juntamos as duas coisas quebramos alguns limites.
Da única vez que apresentei CI para pessoas que eu não conhecia, me lembro que a sensação de "estar no momento" era bastante intensa, resgatando a intensidade das minhas primeiras experiências com CI. E não parecia uma tensão diferente, do palco e do CI. Pareciam intensidades diferentes de um mesmo tipo de atenção.
Outra coisa, foi diferente essa apresentação de JAMs abertas. Não se trata apenas de que alguém esteja vendo. Assumir a responsabilidade pelo movimento fazia toda a diferença.
De alguma forma, o CI não é espetacular, não se trata de fazer algo fácil de ver e nem de nos tornarmos o próximo fenômeno de público. O que quero dizer é só que não dá pra esquecer a questão. Não basta simplesmente estar de um lado ou outro da cerca: ou assumir que CI não é show e ficar num tipo de dança-terapia, ou assumir que CI é show e fazer tudo para agradar a platéia. Não. O interessante é questionar essa fronteira. E nesse sentido essa é uma busca de toda a arte contemporânea, de questionar a fronteira entre palco e platéia, entre emissor e receptor, entre pessoa e cultura. Explorar essa fronteira é uma forma de aprofundamento da dança, é aumentar nossa potência de movimento, e é também assumir um papel cultural importante.
E assumir isso não só aumenta a importância da nossa dança para os outros: É também uma forma de trazer essa atenção da dança para mais perto da vida.
SALVADOR / DANÇA: PID - Vai que se apaixona?! (08/12/2012)
Queremos contar-lhe que dentro da Plataforma Internacional de Dança criamos um espaço pensado especialmente para você, chamado "Vai que se apaixona", o qual pretende propiciar encontros entre artistas e curadores convidados.
Então, convidamos você a ir, no dia sábado 8\12, às 21h, no Visca Sabor e Arte (Visca Sabor & Arte – Rua Guedes Cabral, nº 123, Rio Vermelho (em frente à Igreja de Santana e Casa de Yemanjá)), e trazer o material de divulgação das suas obras (portifólios, dossiês, vídeos, etc.) pois haverá um espaço para colocar eles e entregar depois aos curadores.Apresentamos aqui a lista de curadores que estarão presentes:
- Natalia Mallo, São Paulo (Artista da música e da dança. Curadora da Programação de Dança do Museu de Imagem e Som).
- Santiago Turenne, Uruguai (Artista, Curador do Festival Internacional de Dança Contemporânea do Uruguai).
- Wagner Schwartz, Uberlândia/França (Artista, Curador do Encontro Olhares sobre o Corpo).
- Emanuella Kalil, Curitiba (Jornalista, Crítica e Curadora do Catálogo Virtual de Dança-BA).
- Alejandro Tosatti, Costa Rica (Gestor do Ministério da Cultura da Costa Rica)
- Tamia Guayasamín, Equador (Curadora do Festival de Videodança do Equador)
- Javier Contreras, México (Critico de artes do México)
- Marcos Morais, São Paulo (Criador, Curador e Critico de dança na cidade de São Paulo)
- Sonia Sobral (Gestora da área de artes cênicas do programa Rumos Itaú)
Não deixem de aproveitar esta oportunidade de dar visibilidade às suas obras!!
Aguardamos você e pedimos que divulguem aos artistas!
Afetuosamente,
Lali Corvalán
Coordenadora da Comunicação da PID 2012
88425303
Inah Irenam
Produção Executiva da PID 2012
DANÇA EM FOCO 2013: Convocatória de videodança, inscrição até 28/02/2013
http://www.dancaemfoco.com.br/index.php/convocatoria-de-videodanca-2013
Segue dica de edital de dança ;) Yiuki&Marina.
Convocatória de Videodança 2013
Abertas inscrições para a MIV - Mostra Internacional de Videodança, edição 2013.
O festival está previsto para o segundo semestre, no Rio de Janeiro, e seguirá por outras cidades, com sessões gratuitas e abertas ao público.
As inscrições somente serão aceitas pelo site: www.dancaemfoco.com.br até o dia 28 de fevereiro de 2013.
Passo 1:
Preencher o formulário no link: Convocatória de Videodança 2013.
Passo 2:
Para a seleção, os interessados deverão ter suas obras de videodança disponíveis para visualização online*,
* O vídeo deve estar hospedado em um site (YouTube, Vimeo…), em baixa resolução, com acesso público ou privado (nesse último caso, informar a respectiva senha para visualização).
Passo 3:
Após a aprovação do vídeo, você receberá um e-mail e deverá enviar um DVD com o videodança, por correio, que deverá conter obrigatoriamente:
- Declaração de liberação dos direitos de autor (modelo disponível no site), uma para cada obra.
- Um DVD, que deverá conter APENAS UMA obra por mídia e estar devidamente identificado pelo número de inscrição.
- Um CD com imagens do vídeo (resolução mínima 300 dpi), para divulgação do evento e produção do catálogo/livro (recomendado, não obrigatório).
O DVD com a obra de videodança aprovada e o CD com as fotos devem ser identificados, cada um, pelo título, realizador, duração, país de origem, ano de produção e número da inscrição em todos os materiais, inclusive nas capas do DVD/CD.
Somente serão aceitos vídeos em DVD:
- Vídeos em alta resolução.
- DVDs abertos, liberados para cópia, no sistema NTSC.
- Obras no formato DVD Vídeo, para reprodução em DVD players.
- Não serão aceitos formatos tais como: Quicktime, AVI, Flash Video, DivX etc.
- Não serão aceitos vídeos com colorbar ou ruído de início.
- As remessas internacionais deverão ser registradas e assinaladas como “material cultural sem valor comercial”. O festival não cobrirá quaisquer custos referentes a taxas alfandegárias.
- Os materiais enviados não serão devolvidos e passarão a integrar o acervo do festival.
- A chegada do material será confirmada através de e-mail.
Para qualquer esclarecimento, escreva para o e-mail: convocatoriafestival@dancaemfoco.com.br.
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