DANÇA/CURITIBA: Aulas semanais do SummuS

Aula no PULSÃO Desenvolvimento Pessoal
Facilitadores: Diogo Rezende e OberDan Piantino
TERÇAS das 19h às 21h
+ INFO: Aula de CONTATO CorpoMente Improvisação

Aula no GADIVA YOGA
Facilitadora: Marina Scandolara
( em recesso, retorna em breve! )
Maiores informações: CLICAR AQUI

CONTATO IMPROVISAÇÃO - É um diálogo corporal de duas ou mais pessoas por meio de vocabulário sensorial composto de toque, peso e apoios.  É a aceitação do outro e de si na construção de uma dança única no presente – composta por impermanência, inércia, momentum, desequilíbrio e o inesperado. Inclui a integração da energia (KI), buscando um nível elevado de percepção de movimentos, podendo ir do alto nível aeróbico à quietude física. Os princípios que guiam as aulas são a consciência corporal, técnicas de relaxamento, fluxo de energia e expressão livre do movimento (peso, gravidade, condução, queda, rolamento etc.). As primeiras investigações iniciaram nos EUA na década de 70, sendo associada ao movimento de contra-cultura, por ser uma dança igualitária e democrática. Mediante a sua relevância artística-cultural, muitas universidades incluíram o contato improvisação na grade curricular como parte da disciplina prática e/ou conteúdo da história da dança. Atualmente é uma prática global sem barreiras físicas e culturais, pois agrega consciência corporal e dança social.

Juliana Greca – Currículo

Juliana GrecaMestranda em Artes pela Universidade Estadual de Santa Catarina, pós-graduada no curso de Especialização em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia (2013) e no curso de Especialização Fundamentos do Ensino da Arte pela Faculdade de Artes do Paraná (2003), possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (2001) e é graduanda no curso de Bacharelado em Dança pela Universidade Estadual do Paraná. Atualmente é professora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, atuando no Departamento de Extensão, Núcleo de Cultura e Comunicação como professora de Arte, Dança Contemporânea e orientadora do grupo "Links". Possui experiência na área de Dança, atuando principalmente nos seguintes temas: o espectador de dança contemporânea e ensino da dança.

IMPACTO DO AVANÇO TECNOLÓGICO NO CORPO E NA ARTE DA DANÇA

Recebi questionário da Juliana Greca referente ao impacto do avanço tecnológico no corpo e na arte da dança. O trabalho fazia parte da disciplina “Dança, Tecnologia e Comunicação” ministrada pela Profª Cristiane Wosniak na graduação em Dança da FAP. Compartilho com todos a minha reflexão sobre esses assuntos. Yiuki Doi

1) Tomando como base algumas informações apresentadas por António Damásio, é possível dizer que o ser humano conhece aquilo que é capaz de reconhecer, e para tanto, já nascemos com certo know-how oriundo dos genes. Todavia uma quantidade, bastante considerável, de situações nos escapam cotidianamente por conta de suas dinâmicas que se alteram frequentemente, causando um estado de reconstrução dos modos de se perceber ‘coisas’ em todo momento. Diante desse dado e considerando os avanços tecnológicos dos últimos anos, como você percebe o impacto da vida contemporânea sobre o corpo?

Acho que as principais mudanças decorrem do uso da internet, jogos, animação, computador, telefonia móvel e das ferramentas de comunicação como e-mail, facebook, whatsapp, youtube, sites, twiter, etc. Mudanças que têm oferecido uma virtualidade real na vida das pessoas. É real no sentido de influenciar toda a materialidade ao nosso redor. Porém, o mundo da tecnologia virtual as coisas operam de forma diferente. Sinto que muitos trazem a realidade virtual no mundo material e sentem dificuldade de confrontar com a concretude. Vejo alguns sintomas nesse aspecto, cito os quatro que é mais perceptivo:

1. Imediatismo da ação - A matéria é densa, o corpo possui massa, não podemos deslocar com a facilidade que acontece dentro de um monitor. Num imediato clique no site conseguimos obter respostas no mundo virtual, mas isso é uma solução no mundo virtual. Realizar algo na concretude requer maior tempo e dedicação.

2. Falta de persistência – Querer algo no imediatismo faz com que as pessoas não tenham persistência.

3. Multifocal – Vejo que a forma de operar as várias janelas e ferramentas no computador e nos jogos de videogames altera o modo agir com multifocos nas pessoas. Os jovens que dominam essas ferramentas fazem muitas coisas ao mesmo tempo, mas pouco profundo em cada foco. Isso não é defeito, pode ser uma qualidade em algumas circunstâncias, mas é preocupante quando se torna um padrão fixo.

4. Distanciamento com a natureza – Vejo que as pessoas perdem o contato com a natureza, elas se esquecem do tempo dela. Dentro da inteligência múltipla do Howard Gardner existe a categoria naturalística, a capacidade de compreender a organização e ciclos da natureza. O tempo virtual nos faz perder a noção de que somos sujeitos por um tempo maior do universo (a lua, estação do ano, vento sul, maré cheia, etc.). Isso cria disfunção no pensamento crítico e cria fissura no entendimento da nossa própria existência no mundo, pois somente conseguimos questionar a nossa existência se posicionamos espacialmente e temporalmente no mundo.

2) Quais seriam os rumos de uma dança que considera esses impactos?

Temos a arte digital que se abre para dialogar com a dança na atualidade. Mas, ela é uma opção a mais na criação artística como figurino, iluminação, cenário, etc. Ela é somente uma ampliação de possibilidade artística. A medida que barateia o uso dos aparelhos tecnológicos, haverá apresentações com realidade “espetacular” dos mundos digitais junto à dança. De certa maneira, todas as danças naturalmente agregarão a arte digital com o tempo. Uns mais, outros menos. A diferença é a acessibilidade dessas novas tecnologias, somente isso.

3) Quais seriam suas considerações e/ou comentários acerca do “corpo virtual”? Como você configura a materialidade desse corpo, como ele poderia ser uma ocorrência e/ou experiência física?

Não nego o corpo virtual e a realidade virtual como algo inerente a mim. Muito pelo contrário entendo que a realidade virtual é extensão do meu “espírito” e/ou meu “corpo”. Tenho dificuldade de definir e separar o que é “consciência”, “espírito”, “corpo” e “eu”. Também não consigo saber quando o sujeito termina e o mundo começa. Dessa maneira eu pergunto: É na minha superfície de pele que o “meu eu” acaba? Sinto às vezes que eu sou mundo e o mundo sou eu. Se a forma que eu vejo o mundo depende do meu óculo, já que sou míope, perder o óculo me altera fisicamente, emocionalmente e consequentemente muda a minha existência, o meu jeito de ser. Hoje, diariamente acesso computador e me relaciono na internet, são ferramentas de extensões do meu ser. Curioso pensar que a palavra "ser" define o homem, já que somos chamados de “seres” humanos. Eu acredito que sou o que organizo minhas percepções e pensamentos, os quais me fazem criar a consciência da existência minha no mundo. Tudo que auxilia a pensar e ampliar essa consciência, a qual impulsiona a mudar o mundo que vivo, se torna uma ocorrência e experiência física da minha pessoa. As experiências virtuais alteram a nossa realidade física, desde exemplo simples de vídeo-conversa com namorado que mora longe, ou quando a postagem do Facebook recebe várias curtidas. Fernando Pessoa disse “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. O que acontece na contemporaneidade é que parte da nossa alma é virtual; só é necessário compreender que ela é uma “parte” da nossa “alma”. Se aprendermos a lidar bem com a virtualidade, podemos aumentar a nossa capacidade de ser junto ao mundo.

IMPROVISO DANÇA E MÚSICA - 5 anos de resistência em Curitiba

O objetivo do Improviso Dança e Música é apresentar à comunidade curitibana proposições artísticas em diferentes modos e configurações. Isso acontece, sobretudo, proporcionando aos artistas e a comunidade em geral um ambiente de criação e investigação pela via da improvisação, integrando as diferentes Artes Perfomativas (Dança, Música, Teatro, Artes Visuais e Poesia). O Improviso Dança e Música é um ambiente coletivo que integra criação e livre expressão, agregando valores sociais, culturais e artísticos.

O projeto começou em 2010 organizado pelo UM – Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP, que é coordenado pela Profª Rosemeri Rocha. Teve o apoio inicial do MON - Museu Oscar Niemeyer, sendo realizado no vão vazio do museu. Começou como uma ação esporádica, tornando-se mensal desde 2013 e acontecendo entre os meses de março a dezembro. Atualmente o projeto é organizado através da parceria do UM – Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP com o SummuS Contato Improvisação.

JAM  MON 2010-06 Foto Guilherme Melnik 6

Em Maio de 2013 o projeto deixou de receber o apoio do MON, quando o Coordenador de Atividades Culturais do MON, Beto Lanza, declarou que as atividades extra culturais do vão vazio do MON precisam estar à altura das exposições que aconteciam nos pisos superiores. Na ocasião, ao invés de argumentar sobre a importância do projeto na cidade, os organizadores resolveram entrar em contato com a Fundação Cultural de Curitiba. Esta havia passado por uma mudança de gestão, após a eleição de 2012, saindo das mãos do PSDB para a coligação PDT/PT/PV – uma mudança que abriu novas diretrizes administrativas na Casa Hoffmann - Centro de Estudos do Movimento do Município. Por ser uma atividade de cultural de diversidade e gratuita, a proposta do improviso foi aceita pela FCC.

Na época discutiu-se mudar o nome do evento para "Danças de Portas Abertas", que era uma atividade de cunho parecido que acontecera na Casa Hoffmann entre 2006 e 2009. Era uma ação que integrava o “Programa Dança Cidade” elaborada por Marila Velloso em sua gestão como coordenadora de Dança na FCC. Apesar de várias ações importantes na época, o “Programa Dança Cidade” foi interrompido pela falta de apoio da gestão da FCC daquele período. Assim, com o tempo, a atividade "Danças de Portas Abertas" tinha deixado de acontecer na Casa Hoffmann. Apesar da memória histórica, na transição do local de realização do improviso, a equipe organizadora decidiu manter o nome "Improviso Dança e Música", pois a atividade no MON já era conhecida na cidade e tinha sua própria trajetória.

abertura da materia

O projeto é um ato de resistência realizado sem patrocínio. O apoio com que conta é a disponibilidade do espaço da Casa Hoffmann. A coordenadora da Casa Hoffmann, Milzi Digiovanni, e o funcionário José Barros abrem o estabelecimento no 1º domingo do mês voluntariamente, sem o que não seria possível realizar o evento.

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O “Improviso Dança e Música” é um espaço de diversidade cultural, de apreciação e experimentação artística, que fazem refletir sobre “o que é arte”, “quem realiza” e de “que maneira acontece”. Também contribui para o exercício da cidadania no ato de dialogar, compor e habitar coletivamente o espaço. São esses valores sociais, culturais e artísticos que dão significado aos cinco anos de “Improviso Dança e Música” em Curitiba.

TEXTO: Yiuki Doi | REVISÃO DE TEXTO: Marina Feldman

P.S. Buscando imagens de registro do “Dança de Portas Abertas”, encontrei o Blog do Franco Caldas Fuchs que está no ar desde 2006. São oito anos de trabalho! Além da foto, também encontrei a entrevista de 2008 com a Marila Velloso sobre a proposta “Dança de Portas Abertas”. Lendo a entrevista, realmente não há diferença entre as duas atividades. Muito bom encontrar esses documentos. Yiuki

DANÇA: Lançamento do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014 (03 de Dezembro de 2014)

FONTE: Codança / Funarte

A Fundação Nacional de Artes - Funarte e o Ministério da Cultura convidam para o lançamento do edital PRÊMIO FUNARTE DE DANÇA KLAUSS VIANNA 2014, com a presença da Ministra da Cultura, Ana Cristina Wanzeler.

Klauss Vianna 2014

POR QUE ESPAÇO DE IMPROVISO DE DANÇA NA CIDADE É IMPORTANTE?

É necessário na cidade espaços coletivos onde as pessoas possam dançar, dialogar e habitar coletivamente. O intuito de espaço público para dançar é muito mais do que um improviso, é proporcionar corpos sociais dançantes que buscam harmonia mediante a diversidade cultural. Sem esses encontros entre os vários modos de existir da dança (público, privado, modalidade, etc.) não conseguimos enxergar as necessidades das outras formas de dançar - tampouco possuir uma consciência de uma classe de dança. Essa falta de reconhecimento gera enfraquecimento das mobilizações culturais na cidade. A cultura floresce nas margens, nos encontros, no estranhamento, nos EUs que são roubados a um novo "estar-sendo" no mundo. E mesmos nos embates que possam surgir nesses encontros, possuímos a capacidade de vislumbrar algo que faz melhorar a si e o nosso entorno. Vamos participar e promover os encontros de DANÇAS nas nossas cidades.

Yiuki Doi, membro do Fórum de Dança de Curitiba e colaborador do Improviso Dança e Música em Curitiba.

 Improviso Dança e Música - Curitiba
IMPROVISO DANÇA E MÚSICA na Casa Hoffmann Centro de Estudo do Movimento de Curitiba do dia 01/09/2013 (Foto por Tiago Rickli)

IMPROVISO DANÇA E MÚSICA em Curitiba

Espaço interativo de improvisação para bailarinos, músicos, fotógrafos e comunidade em geral. Um ambiente coletivo que integra criação e livre expressão, agregando valores sociais, culturais e artísticos. O Improviso Dança e Música acontece geralmente no 1º domingo de março a dezembro na Casa Hoffmann Centro de Estudo do Movimento em Curitiba.

Realização: UM - Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP e SummuS Contato Improvisação.
Apoio: Fundação Cultural de Curitiba

Improviso Dança e Música - Curitiba

IMPROVISO DANÇA E MÚSICA: É um evento que faz parte do Projeto de Extensão do UM – Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP em parceria com a SummuS Contato Improvisação. O objetivo do encontro é apresentar à comunidade curitibana proposições artísticas em diferentes modos de configurações, sobretudo, proporcionar aos artistas e a comunidade em geral um ambiente de criação e investigação pela via da improvisação, nas relações entre as Artes Perfomativas (a Dança, a Música, o Teatro, as Artes Visuais e a Poesia). Dessa maneira, o Improviso Dança e Música é um ambiente coletivo que integra criação e livre expressão, agregando valores sociais, culturais e artísticos.

SERVIÇO:

  • IMPROVISO DANÇA E MÚSICA:
  • DIA: 1º Domingo do Mês (Março a Dezembro)
  • EVENTO GRATUITO
  • HORÁRIO: 14h-16h
  • LUGAR: Casa Hoffmann Centro de Estudo do Movimento (Rua Claudino dos Santos, Nº58, Largo da Ordem, Curitiba, Paraná – Brasil)
  • +INFO: tel: + 55 41 9213-7938 (Yiuki Doi) / yiuki.doi@gmail.com

Porto Alegre: Vivência em Educação Somática e Contato Improvisação - com Débora Bolsanello & André Olmos (23, 24 e 25 de Janeiro de 2014)

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COLUNA VERTEBRAL DOIS OLHARES
Vivência em Educação Somática e Contato Improvisação
com Débora Bolsanello & André Olmos

COLUNA VERTEBRAL DOIS OLHARES

Vivência em Educação Somática e Contato Improvisação

com Débora Bolsanello & André Olmos 

  • DATA: 23-24-25 janeiro 2015
  • LOCAL : Casa Cultural Tony Petzhold.
    Avenida Cristovão Colombo, 400, Bairro Floresta. Porto Alegre (RS).
  • INSCRIÇÃO: Formulário on-line
  • EVENTO NO FACEBOOK: Clicar aqui

A Educação Somática é um campo prático-teórico composto de diferentes métodos de reeducação do movimento, iniciados na Europa e nos EUA desde o final do século XIX. O Contato Improvisação é uma prática de dança surgida nos Estados Unidos criada no final da década de 60 e início de 70, organizada por Steve Paxton dentro do contexto do movimento artístico conhecido como Judson Church, conciliando sua experiência com a dança moderna – foi aluno de Merce Cunningham – com pesquisas com o Aikido. A prática Contato Improvisação acontece a partir do diálogo entre os corpos em relação e suas diversas possibilidades de movimento e improvisação.

OBJETIVOS DA VIVÊNCIA: Na vivência COLUNA VERTEBRAL DOIS OLHARES propomos uma incursão a técnicas de Educação Somática que têm por objetivo enriquecer os diferentes níveis de escuta do Contato Improvisação. Mais que um simples aquecimento, a aula de técnicas somáticas visam expandir o vocabulário gestual do participante através de exercicios de consciência corporal que despertam todas as possibilidades de movimentos simples e movimentos combinados da coluna vertebral : flexão, extensão, inclinação, rotação. Exploraremos na prática os conceitos criados por Débora Bolsanello : automicromobilizaçao, regência das cinturas escapular-pélvica e circuito do movimento. Aproveitando esta sensibilização e expansão do corpo, no contexto do Contato Improvisação, pesquisaremos com André Olmos as possibilidades da coluna enquanto ponto de contato e partida para a dança, as espirais no corpo e suas reverberações. 

INSCRIÇÃO: Formulário on-line

INFORMAÇÕES: Alexandra Castilhos – Coordenadora
e-mail: ftesdb@gmail.com
Celular 051- 93627091) 

PRÉ-REQUISITO: Os participantes da vivência devem ter experiência prévia em dança, podendo ser iniciantes, amadores ou profissionais. 

PROGRAMAÇÃO

Sexta-feira 23 janeiro

  • 18h às 22h : Roda de apresentação. Vídeo com Steve Paxton (Material for the Spine – Movimentos para a coluna vertebral). Dois breves exercicios Educaçao Somatica e Contato Improvisaçao. Jam de abertura

Sábado 24 janeiro

  • 13h às 15h : Aula de técnicas de Educação Somática com Débora Bolsanello
  • 15h15 : Intervalo
  • 15h15 às 17h15 : Aula de Contato Improvisação com André Olmos
  • 18h-22h : Jam

Domingo 26 janeiro

  • 13h às 15h : Aula de técnicas de Educação Somática com Débora Bolsanello
  • 15h15 : Intervalo
  • 15h15 às 17h15 : Aula de Contato Improvisação com André Olmos
  • 18h : Jam
  • 21h Encerramento : partilha final sobre a experiência.

CARGA HORÁRIA TOTAL: O certificado da carga horária total de 21 horas é concedido por correio eletrônico para as pessoas que participaram de todo o evento. 

TOTAL DE VAGAS: 30

CONTEÚDO:

  • O despertar da sensação: Débora Bolsanello propõe um investimento na sensação do toque. Com o uso de objetos auxiliares (bolas), o aluno é levado a massagear-se, relaxar tensoes musculares excessivas, mobilizar fáscias,articulaçoes e assim, reativar seu sistema proprioceptivo. Em uma aula de Educaçao Somatica, o professor nao é um modelo a ser copiado pelo aluno. Seus comandos verbais estimulam o aluno a explorar seu proprio universo corporeo.:Desta forma, investe-se na auto-pesquisa do movimento : no desenvolvimento do auto-cuidado e na autonomia dos alunos. Objetiva-se a sustentabilidade do gesto humano, ou seja, ensinar a pessoa a mover-se de maneira a diminuir seus sintomas de dor ou prevenir recaida em habitos kinestésicos que geram dor.
  • O corpo em Estado de dança: André Olmos propõe, partindo deste corpo consciente e desperto em suas sensações e autonomia, elevar o corpo a um estado de dança e pesquisar as possibilidades da coluna enquanto ponto de contato e partida para a dança, o movimento em espiral e as suas reverberações. O laboratório acontece a partir de exercícios solo e em duos que guiarão os participantes ao experimento da dança enquanto uma ferramenta integrativa. Para tanto serão investigados temas como peso e contra peso, encaixes do corpo e fluxos de energia.
  • A Jam enquanto campo prático: a Jam é um espaço livre e aberto para a prática da improvisação em dança e do Contato Improvisação. Não é necessário um guia ou facilitador. A Jam acontece com os corpos que se fazem presentem e abertos para a dança. Portanto, enquanto espaço de troca e relações a Jam se torna importante ferramenta para a experimentação e integração dos conhecimentos adquiridos durante a Vivência COLUNA VERTEBRAL DOIS OLHARES.

FACILITADORES:

  • André Olmos é formado em psicologia pela Pontificia Universidade Católica do Rio grande do Sul (PUCRS). Facilitador do programa Travessia Jaguar na UNIPAZ-Sul. Bailarino, pesquisador autônomo e professor de Contato Improvisação; promovedor e organizador de Jams e eventos relacionados ao Contato Improvisação. Entende a dança de Contato Improvisação enquanto uma prática corporal integrativa.
  • Débora Bolsanello é bacharel em antropologia pela Université de Montreal. Mestre em Dança pela Université du Québec à Montréal, pós-graduou-se em Educação Somática pela mesma universidade. É certificada professora de Autoreed.

MODOS DE PAGAMENTO: 

  • Até 30 de novembro : R$ 246,00
  • Até 15 de dezembro : R$ 296,00
  • Até 31 de dezembro : R$ 356,00
  • Até 15 de janeiro : R$ 426,00
  • Após 15 de janero: R$ 506,00
* Participantes de Santa Catarina ( que receberem indicação de Cardumes em Rede: cardumesemrede@gmail.com ) e participantes do Paraná ( que receberem indicação do Projeto Oficina: yiuki.doi@gmail.com ) terão 10% de desconto.

POLÍTICA DE DESISTÊNCIA: Para os participantes que cancelarem a sua inscrição até 30 de dezembro será devolvido 50% do valor. E após esta data não poderá ser reembolsado o valor da inscrição. A devolução do dinheiro será realizada no mesmo período que o cancelamento da inscrição foi solicitado, abrindo a vaga para outras pessoas. 

PRODUÇÃO: Alexandra Castilhos.

APOIO: Casa Cultural Tony Petzhold; Projeto Cardumes em Rede; Projeto Oficina / Summus.

Campinas Em Contato - 5, 6 e 7 de Dezembro de 2014

EVENTO NO FACEBOOK: Campinas Em Contato

Campinas em Contato 2014

Campinas em Contato 2014

Encontro com oficinas e JAMs de Contato Improvisação realizado em Barão Geraldo - Campinas. No evento estarão presentes os professores Ralf Jaroschinski, Íris Fiorelli e Ricardo Neves. Segue abaixo a nossa programação.

Sexta-feira, 5 de dezembro

  • JAM de abertura: 19h às 22h

Sábado, 6 de dezembro

  • Despertar: às 7h
  • Yoga: 8h às 9h
  • Café da manhã: 9h às 10h
  • Oficina com Ralf Jarochinsky: 10h à 13h
  • Almoço e descanso: 13h às 15h
  • Oficina com Ralf Jarochinsky: 15h às 17h
  • Roda de conversa: 17h às 18h
  • Lanche da noite: 18h às 19h
  • JAM: 19h às 22h

Domingo, 7 de dezembro

  • Despertar: às 7h
  • Café da manhã: 7h30 às 8h30
  • Oficina com Íris Fiorelli: 8h30 às 11h30
  • Almoço e descanso: 11h30 às 13h30
  • Oficina com Ricardo Neves: 13h30 às 16h30
  • Lanche e encerramento: 16h30 às 18h
  • JAM: 18h às 20h30
  • Multirão de limpeza e saída: 21h às 22h

Investimento:

  • Ideal: 280
  • Real: 250
  • Mínimo: 230

- Incluído alimentação e lugar para dormir (necessário levar coberta e roupa de cama)
- Certificado pelos professores

Facilitadores:

Inscrição:

Local:

Informações:

Colaboradores:

  • Arthur Alves
  • Yandara Pimentel
  • Projeto Oficina

FLORIANÓPOLIS: Programação do Festival Latino Americano de Práticas Corporais

Fonte: http://cardumesemrede.blogspot.com.br/2014/11/festival-latino-americano-praticas-corporais.html

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Foi lançada a programação oficial do Festival Latino Americano de Práticas Corporais, organizado pela projeto Práticas Corporais do Centro Desportos da UFSC.

Serão diversos mini-cursos, oficinas, apresentações e vídeos, entre os dias 22 a 27 de novembro. Fico contente em poder participar, facilitando um mini-curso de dança contato-improvisação no domingo, 23nov.
Muitas atividades são voltadas à dança, aproveitem!

*As inscrições para participação nas oficinas e/ou, mini-cursos serão realizadas na hora, por ordem de chegada, até esgotarem as vagas.
OBS.: programação sujeita à alterações, confira no site
facebook.com/media/set/?set=a.1513922295560775.1073741830.1478671782419160&type=3

OBS.: programação sujeita à alterações, confira no site

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OBS.: programação sujeita à alterações, confira no site

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OBS.: programação sujeita à alterações, confira no site

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OBS.: programação sujeita à alterações, confira no site

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OBS.: programação sujeita à alterações, confira no site

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OBS.: programação sujeita à alterações, confira no site

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Página com informações sobre o mini-curso de dança contato-improvisação:
https://www.facebook.com/events/300464270150896
Mais informações sobre o Festival Latino Americano de Práticas Corporais:
facebook.com/media/set/?set=a.1513922295560775.1073741830.1478671782419160&type=3
DÚVIDAS, SUGESTÕES, INFORMAÇÕES:
festivalpratico@gmail.com
+55 (48) 3721-4778

Oficina do Ralf Jaroschinski (Alemanha) em Anápolis / Goiás - 22 e 23 Novembro de 2014

Com prazer divulgamos a realização da oficina do Ralf Jaroschinski na cidade de Anápolis com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Anápolis. Abaixo todas as informações sobre o artista e a oficina. Abraços.

Ludmila Machado e Projeto Oficina

Oficina Ralf Anápolis 2014 Cartaz A3 141123Y

 

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

CONTATO IMPROVISAÇÃO é um estilo de dança que trabalha, a partir do contato com o outro e com espaço, a improvisação. É um diálogo corporal de duas ou mais pessoas por meio do vocabulário sensorial composto de toque, peso e pressão. É a aceitação do outro e de si na construção de uma dança única no presente. Inclui a integração da energia (KI), buscando um nível elevado de percepção da mente. Os movimentos que surgem da técnica lidam com a inércia, o momento, o desequilíbrio e o inesperado, podendo ir de um alto nível aeróbico a uma quietude física. Os princípios que guiam as aulas são a consciência corporal, expressão livre do movimento, técnicas de relaxamento, fluxo de energia e os princípios da física (peso, gravidade, condução, queda, rolamento, força centrífuga, etc.). A técnica nasceu nos EUA no início da década de 70, com Steve Paxton, e é associada ao movimento de contra-cultura por ser uma dança igualitária e democrática. Atualmente é praticada no mundo inteiro por ser uma excelente técnica de consciência corporal, sem barreiras físicas e culturais. A jam session, como os músicos de jazz chamam seus encontros, é um espaço aberto para a experimentação e o diálogo corporal. (Link do vídeo que explica sobre essa técnica no youtube: http://summus-ci.blogspot.com.br/search/label/03-O%20que%20%C3%A9%20contato%20improvisa%C3%A7%C3%A3o%3F

PROPOSTA DA OFICINA

SINERGIAS: OFICINA DE CONTATO IMPROVISAÇÃO - No início das aulas nos conectaremos com o nosso centro e aumentaremos nossa consciência e escuta corporal. Descobriremos mais e mais nossos impulsos internos e as expressões autênticas em nossos movimentos. Experimentaremos as texturas das conexões com nossos parceiros, focalizando nas sinergias das ações e reações dentro de nossas danças e deixando os movimentos se cultivarem ao invés de os inventarmos. Como nossos movimentos serão conectados com a fonte do nosso centro, naturalmente vão ser caracterizados pela generosidade e integração e, assim, não vamos nos cansar. Além disso, vamos desfrutar da grande liberdade deles e do delicioso suporte do espaço. A dinâmica de nossa dança vai ser forte, única e surpreendente. Entre os benefícios do Contato Improvisação estão:  melhoria dos reflexos, equilíbrio corporal e mental e, enfim, também a saúde.

PÚBLICO ALVO

Bailarinos, atores e interessados a partir de qualquer idade em dança, práticas corporais e Contato Improvisação.

LOCAL:

  • ESCOLA DE DANÇA DE ANÁPOLIS
    R. Barão do Rio Branco, nº 1229, Centro, Anápolis - GO
     

DATA & HORÁRIO:

  • 22 de Novembro (Sábado) – Horário: 19:30 às 22:30

  • 23 de Novembro (Domingo) – Horário: 19:30 às 22:30

 

INSCRIÇÃO

INVESTIMENTO:

  • R$50

PAGAMENTO DA OFICINA: 

Preferencialmente via Depósito Bancário na CC abaixo. Favor encaminhar o comprovante de depósito no e-mail ludludica@gmail.com ou levar o comprovante no dia da oficina.
TAMBÉM poderá efetuar o pagamento no dia da oficina.

LUDMILA MACHADO
Banco do Brasil: 001
Agencia: 3603-X
Conta Corrente: 33.110-4

INFORMAÇÕES:

SOBRE O PROFESSOR: Ralf Jaroschinski (www.ralfjaroschinski.de)

ralf

Natural da Alemanha do Sul, viveu no Rio de Janeiro na infância. Formou em ballet e dança moderna na Universidade de Música e Teatro de Hannover, Alemanha, e em várias técnicas da dança contemporânea em Nova Yorque (EUA) com uma bolsa do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico. Encontrou o Contato Improvisação em 1994. Seus professores mais importantes foram: Daniel Lepkoff, Alito Alessi, Martin Keogh, Brenton Cheng e Nancy Stark Smith. Foi diretor e coreógrafo da Companhia de Dança do Teatro da Cidade de Hildesheim, Alemanha, de 1998 até 2002, e foi coreógrafo convidado para os balés nacionais de Hannover, Karlsruhe e Munique em Alemanha entre outras companhias da Europa. Criou mais de 100 coreografias até hoje que foram apresentadas na América, na Europa e na Ásia.
Ministra aulas e oficinas de Contato Improvisação mais regularmente desde 2004 e ensinou muitas vezes em festivais como o "Encontro Internacional de Contato Improvisação São Paulo (EICI)", "Contact in Rio", Rio de Janeiro, "Festival Internacional de Contato Improvisação na Natureza, Florianópolis", "Sul em Contato", Porto Alegre, "Encuentro Internacional de Improvisación por Contacto" em Lima e "Festival Internacional de Ballet" em Trujillo, Perú, "West Coast Contact Improvisation Jam (wcciJAM)" em São Francisco-Berkeley, "Portland Regional Jam", "Santa Cruz Dance Festival" e "NCDC Summer Dance Camp" do Northern California Dance Collective nos Southern Sierras perto de Fresno, EUA, "Touch & Play" em Cardona, Espanha, "Internationales Tanzfestival Ingolstadt" e "Pfingst-Jam Potsdam", Alemanha, e "Israeli Contact Improvisation Festival (ICIF)" em Tel Aviv, Israel.
Ensinou Contato Improvisação em vários estúdios e escolas de dança na Argentina, na Colômbia, na Inglaterra, na Bélgica, na Dinamarca, na Polônia, na República Checa e em Israel e também na "Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)" em Porto Alegre, na "Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)" e na "Faculdade de Artes do Paraná (FAP)" em Curitiba, na "Universidade Federal de Uberlândia (UFU)" e na "Universidade Federal da Bahia (UFBA)" no Salvador, além disso na "Universidad de Lima", na "Escuela Nacional de Arte Dramático (ENSAD)" e na "Escuela Nacional Superior de Ballet (ENSB)" em Lima, Perú, na "Nova Southeastern University (NSU)" em Fort Lauderdale, na "Florida Atlantic University (FAU)" em Boca Raton e na "Arizona State University (ASU)" em Phoenix, EUA, na "Université de Nantes", França, na "Codarts hogeschool voor de kunsten" em Rotterdam, Países Baixos, na "Palucca Hochschule für Tanz Dresden" e na "Universität Tübingen", Alemanha, e na "Dans och Circushögskolan (DOCH)" em Estocolmo, Suécia. Colaborou com o "Centro Cultural Brasil Alemanha (CCBA)" em Recife, o "Centro Cultural de España en Lima", e o "Goethe-Institut Lima".
Apresentou-se com Nita Little, Ray Chung, Benno Voorham, Felix Ruckert, Mirva Mäkinen, Ingo Rosenkranz, Otto Akkanen, Lior Ophir, Fernanda Carvalho Leite, Ricardo Neves, Yiuki Doi e Anderson Hanzen entre muitos outros. Dançou em peças de Contato Improvisação projetadas por Scott Wells (São Francisco), Brandin Steffensen (Nova Yorque) e Barbara Pfundt (Hildesheim). Realizou varias obras de Contato Improvisação para "Terpsicore Proyectos" em Lima, "Danza Común" em Bogotá, Colombia, e "Dans och Circushögskolan (DOCH)" em Estocolmo.
Enfim, treinou os bailarinos do "Balé Teatro Guaíra (BTG)" em Curitiba, da "Compañía de Ballet de Trujillo", de "Danza Viva" e do "Ballet San Marcos" em Lima, de "Karen Peterson & Dancers" em Miami, EUA, da "GöteborgsOperans Danskompani" e do "Cullberg Baletten" em Estocolmo em Contato Improvisação.

REALIZAÇÃO:

    • Ludmila Machado

APOIO:

    • Secretaria Municipal de Cultura de Anápolis

    • Escola de Dança de Anápolis

    • Projeto Oficina


     

CURITIBA/DANÇA: Improviso Dança e Música no 1º Domingo de Dezembro (07/12/2014)

1º domingo de Dezembro haverá Improviso Dança e Música na Casa Hoffmann. Atenção com o horário, pois será de TARDE, das 14h às 16h. Abraços.

UM – Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP e SummuS Contato Improvisação

JAM 07-12-2014 Hoffmann

IMPROVISO DANÇA E MÚSICA: É um evento que faz parte do Projeto de Extensão do UM – Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP em parceria com a SummuS Contato Improvisação. O objetivo do encontro é apresentar à comunidade curitibana proposições artísticas em diferentes modos de configurações, sobretudo, proporcionar aos artistas e a comunidade em geral um ambiente de criação e investigação pela via da improvisação, nas relações entre as Artes Perfomativas (a Dança, a Música, o Teatro, as Artes Visuais e a Poesia). Dessa maneira, o Improviso Dança e Música é um ambiente coletivo que integra criação e livre expressão, agregando valores sociais, culturais e artísticos.

  • Data: 07 de Dezembro de 2014 (domingo)
  • Horário: 14h às 16h
  • Entrada: GRATUITA
  • Público: Comunidade em geral.
  • Local: Casa Hoffmann - Centro de Estudo do Movimento (R. Claudino dos Santos, 58 - Largo da Ordem – Curitiba - Brasil) 
  • Informações: yiuki.doi@gmail.com

Realização: UM - Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP e SummuS Contato Improvisação.
Apoio: Fundação Cultural de Curitiba

UM - NÚCLEO DE PESQUISA ARTÍSTICA EM DANÇA DA FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ: Surge em 1987, a partir de uma parceria realizada com a Fundação Teatro Guaíra, nominado Grupo de Dança e atualmente chamado “UM – Núcleo de Pesquisa Artística em Dança”. Desde 1994, foi enraizado na Faculdade de Artes do Paraná – FAP, onde passa a ser dirigido pela professora/pesquisadora Rosemeri Rocha no ano de 2000. Possui como proposta artístico/científica, focalizar o corpo-biotipo dos criadores-intérpretes como ponto de partida para criação, segue o viés dos processos perceptivos/cognitivos, atualiza, formula e corporaliza questões artísticas individuais e em grupo. Um referencial do Grupo de Dança da FAP é a participação e colaboração de músicos para desenvolver a Improvisação Dança e Música e a criação das trilhas sonoras. A partir de 2007 foi pensado e estabelecido um formato mais coerente para um grupo que ocupa um lugar dentro de um curso superior, com caráter de pesquisa e extensão, a criação de núcleos específicos de pesquisa em dança. Sobretudo, possibilita não apenas a formação de criadores-intérpretes, mas também artistas coreógrafos, dando mais visibilidade e crescimento para o UM, para dança em Curitiba-PR, como também do Brasil.

SUMMUS CONTATO IMPROVISAÇÃO: Núcleo de pesquisa e difusão de Contato Improvisação que se interessa em proporcionar um ambiente de investigação, criação e vivências corporais dentro desta linguagem em Curitiba. Foi fundado em abril de 2010 por Yiuki Doi e Marina Scandolara e possui a sede no Vila Arte Espaço de Dança.

CASA HOFFMANN – Centro de Estudos do Movimento: É a unidade da Fundação Cultural de Curitiba responsável pela promoção das estéticas do movimento. É um local de referência para artistas e outros profissionais com atuação nas áreas de dança, teatro, artes plásticas e educação. As atividades contam com a infraestrutura necessária ao desenvolvimento artístico, apoiadas em biblioteca, videoteca e cursos ministrados por artistas e coreógrafos. O imóvel, construído em 1890 e catalogado como unidade de interesse de preservação do município, foi totalmente restaurado e abriga o Centro de Estudos do Movimento desde 23 de março de 2003.

Convite: "Com-posições”: oficinas, mostras de processos em dança e bate-papo com artistas convidados (18 e 19 de Novembro de 2014)

Fonte: Divulgação via e-mail

"Com- Posições"- uma programação que integra oficinas, mostras de processos em dança e bate-papo com artistas convidados. Confira a programação e compareça ;)

Renata Roel

Com-posições

​*Sobre o Projeto:

O projeto de extensão intitulado Composições caracteriza-se como um grupo de estudos de caráter teórico-prático, onde o enfoque está no tema da Composição em Dança.

Ficha Técnica:

Proponencia e coordenação do projeto: Renata Roel
Coordenação geral do evento: Raquel Bombieri
Integrantes e idealizadores: Adriana Omoto, Bruno Oliveira, Bia Figueiredo, Gabriela D’Angelis, Kusum Veronika Toledo, Lívea Castro, Mariah Spagnolo, Mariana Poltronieri, Moira Albuquerque, Priscila Pontes, Queila Bortoli, Raquel Bombieri, Renata Roel, Thaisa Marques, Victor Hugo
Assessoria de imprensa: Victor Hugo
Parceria: Espaço La Bamba (Cândida Monte e Well Guitti)
Designer gráfico: Ulisses Candal
Desenho da arte gráfica: Gabriela D’Angelis

Esperamos você!

Abraços!

Renata Roel

FLORIANÓPOLIS/OFICINA: Escrito com o corpo - Mariana Casares (Montevidéu - Uruguai) 28 a 30/11/2014

Escrito com o corpo

28 a 30/11/2014 - Mariana Casares (Montevidéu - Uruguai)

Escrita do corpo

Aproximar-se do movimento temperado de palavras.
Aproximar-se das palavras em um estado de atenção relaxada.
Vamos jogar especialmente com o que não se vê; o que não é dito, o que não é conhecido, mas se sabe existir.
Os princípios básicos do Contato Improvisação (rolar, para baixo, sustentar e levantar, inversões, energia, espiral, contato e toque) servirão como motivadores para desenvolver a percepção e gerar a desorientação necessária conceber a escrita como uma experiência, e escrita (como jogo, através de combinações) nos brindará com novos temperos para explorar contato com outros movimentos.


A dinâmica da oficina
A oficina será realizada em três encontros de quatro horas cada, em cada um dos encontros vamos dançar e escrever. Eles também terão a lição de casa baseado no livro "A maneira do artista", de Julia Cameron... (duas semanas antes do seminário que escrevemos por e-mail, então se prepare!).
"A arte nasce da atenção, sua parteira é detalhe. A arte pareceria surgir da dor, mas talvez seja assim porque a dor serve para concentrar a nossa atenção nos detalhes (...) a imagem singular é o que nos persegue e torna-se arte. (...) a linguagem da arte é a imagem, o símbolo. É uma linguagem sem palavras, mesmo que esta mesma arte consista em persegui-lo com palavras. "Julia Cameron.
É sobre estar vivo, alertas para o mundo ao nosso redor e as pessoas que contatamos, e também poder escrever a partir dessas imagens. Cada imagem, ou o que sugere, é uma pista para um relato, é uma janela para outro mundo que podemos habitar.


Quem pode participar?
São bem vindos todos os níveis de experiência ou nenhuma, uma vez que cada um contribuirá para o desenvolvimento do trabalho em grupo.
Bem vindas todas as pessoas que estão interessadas em manifestar-se e / ou comunicar-se de alguma forma.
Pode ser que você tenha um pouco de habilidade e se apóie nela para transitar pelas outras:
Se você teve pânico da folha em branco, ou do momento de começar a dançar em uma aula com outras pessoas... Esta é uma oportunidade para brincar com essas ferramentas.
Se você dança e quer aprender mais sobre o teu processo criativo.
Se você escreve e você tem curiosidade para saber como você o faria em outros estados.
Se você se dedica ao desenho, pintura ou você pensa em imagens e ao desenhá-las você quer ter mais ferramentas para encontrar se neste processo.
Se você canta ou toca um instrumento musical e deseja vincular a criação de música ou voz com o corpo que você habita.
Se você quiser encontrar outras formas de canalizar a sua criatividade.
Se você estiver buscando como reforçar o seu ser criativo.
Para chegar a este workshop não precisa ter escrito nada, nem mesmo boas cartas de amor, não é necessário ter praticado ginástica olímpica e nem saber jogar basquete ou ser patinador artístico!


Mariana Casares (Montevidéu - Uruguai) – Danço, leio, escrevo e cozinho desde a infância.
Seguindo minha curiosidade, tive aulas de linguagem corporal, dança contemporânea Cantra Danza, Contato Improvisação com Andrea Fernandez, Lisa Nelson, Martin Keogh, Nancy Stark Smith, Nita Little, Ray Chung, entre outros; de escrita com Mario e Gabriela Levrero Onetto; aikido com Miguel Pereyra e de clown e encenação com Maria Bonzanigo do Teatro Sunil atualmente companhia Finzi Pasca.
Fui organizadora do Festival Internacional de Contato Improvisação em Montevidéu.
Dei classes de expressão corporal para gestantes. Contato Improvisação com Ruth Ferrari e depois me dediquei a mesclar as disciplinas.
Há cinco anos, "Escrito com o corpo" permite-me a investigar a intersecção entre CI e escrita criativa. Com "Sobre gostos, não há nada escrito?", pesquiso a junção entre a cozinha e a escrita. "Corpo e Som" do cruzamento da voz com movimento (junto com Ale Barbot). "Lua e complexo lunar" cruzando astrologia com todos os corpos (junto a Ale Barbot e Ale Luna).
Atualmente faço parte de um grupo de pesquisa e criação composto por músicos e dançarinos, estou estudando Formação no Espaço de Desenvolvimento Harmônico dirigido por Graciela Figueroa oficinas. E fiz oficinas com ela e Maria Adela Palcos fundadora do Rio Abierto. Estudo Astrologia com Alejandro Barbot.
Minha primeira publicação foi "Capítulos dispersos", que ganhou uma menção em Fondos Concursales 2008; a segunda "Sex Shop não é pecado", que ganhou o segundo prêmio no Prêmio Anual de Literatura 2010. Eu publiquei o conto "Caderno de Culpas" em "22 mulheres". E, neste ano, no livro "O prazer e o papel", realizei a seleção de histórias, o prefacio e participei com a história "O sol entre dois invernos".


Programação
28/11/2014 (sexta-feira)
Jam 19h às 21h
29/11/2014 (sábado)
Oficina 9h às 13h e das 14h às 18h;
Jam 19h às 21h
30/11/2014 (domingo)
Oficina 9h às 13h
Total: 16h de oficina e Jams!
ATENÇÃO: é possível hospedar-se no salão R$15,00/dia. Precisa levar colchonete e tudo o mais.
Contatos: analonsok@gmail.com, entraemcontato@gmail.com, aguavivamultiarte@hotmail.com
Telefone 48 96439859 (Ana Alonso);
Realização: www.entrandoemcontato.blogspot.com
Local: Água Viva. Rua da Capela - Serv. Mª Cordeiro Fernandes - 150 – Campeche, Florianópolis, Brasil. http://aguavivamultiarte.blogspot.com.br/

Realização:
www.entrandoemcontato.blogspot.com

Mais detalhes em breve!

CURITIBA/DANÇA: 7 Cias nacionais de dança apresentarão espetáculos em Curitiba com entrada franca (13 a 16 de Novembro de 2014)

CURITIBA/DANÇA: IMPERDÍVEL, nesta semana temos apresentações das seguintes Cias. Nacionais:

13 a 16 de Novembro - ENTRADA FRANCA

• G2 Cia de Dança
• Corpo de Dança do Amazonas
• Balé Teatro Castro Alves
• Balé Teatro Guaíra
• Cia. de Dança Palácio das Artes
• Balé da Cidade de São Paulo
• Companhia de Ballet da Cidade de Niterói

Maiores informações: Facebook Balé Teatro Guaíra & Cias

Yiuki Doi

Cias de Dança do Brasil em Curitiba

CURITIBA/DANÇA: Improviso Dança e Música de Novembro (9/11/2014)

Em virtude do feriado de Finados, o Improviso Dança e Música de Novembro será no dia 09/11. Atenção com o horário, pois será de TARDE, das 14h às 16h, na Casa Hoffmann (Largo da Ordem). 

UM – Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP e SummuS Contato Improvisação

JAM 09-11-2014 Hoffmann

IMPROVISO DANÇA E MÚSICA: É um evento que faz parte do Projeto de Extensão do UM – Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP em parceria com a SummuS Contato Improvisação. O objetivo do encontro é apresentar à comunidade curitibana proposições artísticas em diferentes modos de configurações, sobretudo, proporcionar aos artistas e a comunidade em geral um ambiente de criação e investigação pela via da improvisação, nas relações entre as Artes Perfomativas (a Dança, a Música, o Teatro, as Artes Visuais e a Poesia). Dessa maneira, o Improviso Dança e Música é um ambiente coletivo que integra criação e livre expressão, agregando valores sociais, culturais e artísticos.

  • Data: 09 de Novembro de 2014 (domingo)
  • Horário: 14h às 16h
  • Entrada: GRATUITA
  • Público: Comunidade em geral.
  • Local: Casa Hoffmann - Centro de Estudo do Movimento (R. Claudino dos Santos, 58 - Largo da Ordem – Curitiba - Brasil) 
  • Informações: yiuki.doi@gmail.com

Realização: UM - Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da FAP e SummuS Contato Improvisação.
Apoio: Fundação Cultural de Curitiba

UM - NÚCLEO DE PESQUISA ARTÍSTICA EM DANÇA DA FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ: Surge em 1987, a partir de uma parceria realizada com a Fundação Teatro Guaíra, nominado Grupo de Dança e atualmente chamado “UM – Núcleo de Pesquisa Artística em Dança”. Desde 1994, foi enraizado na Faculdade de Artes do Paraná – FAP, onde passa a ser dirigido pela professora/pesquisadora Rosemeri Rocha no ano de 2000. Possui como proposta artístico/científica, focalizar o corpo-biotipo dos criadores-intérpretes como ponto de partida para criação, segue o viés dos processos perceptivos/cognitivos, atualiza, formula e corporaliza questões artísticas individuais e em grupo. Um referencial do Grupo de Dança da FAP é a participação e colaboração de músicos para desenvolver a Improvisação Dança e Música e a criação das trilhas sonoras. A partir de 2007 foi pensado e estabelecido um formato mais coerente para um grupo que ocupa um lugar dentro de um curso superior, com caráter de pesquisa e extensão, a criação de núcleos específicos de pesquisa em dança. Sobretudo, possibilita não apenas a formação de criadores-intérpretes, mas também artistas coreógrafos, dando mais visibilidade e crescimento para o UM, para dança em Curitiba-PR, como também do Brasil.

SUMMUS CONTATO IMPROVISAÇÃO: Núcleo de pesquisa e difusão de Contato Improvisação que se interessa em proporcionar um ambiente de investigação, criação e vivências corporais dentro desta linguagem em Curitiba. Foi fundado em abril de 2010 por Yiuki Doi e Marina Scandolara e possui a sede no Vila Arte Espaço de Dança.

CASA HOFFMANN – Centro de Estudos do Movimento: É a unidade da Fundação Cultural de Curitiba responsável pela promoção das estéticas do movimento. É um local de referência para artistas e outros profissionais com atuação nas áreas de dança, teatro, artes plásticas e educação. As atividades contam com a infraestrutura necessária ao desenvolvimento artístico, apoiadas em biblioteca, videoteca e cursos ministrados por artistas e coreógrafos. O imóvel, construído em 1890 e catalogado como unidade de interesse de preservação do município, foi totalmente restaurado e abriga o Centro de Estudos do Movimento desde 23 de março de 2003.

Teatro Municipal Fazenda Rio Grande – PR

ELEIÇÃO DE NEOLIBERAL É RETROCESSO PARA O MUNDO

“Neoliberalismo é o oposto da democracia”, diz estudioso francês

Dominique Plihon, professor da Universidade Paris 13, em entrevista exclusiva ao Brasil Debate: “Se um candidato neoliberal ganha no Brasil, certamente ficarei triste pelos brasileiros, mas também triste pela ordem internacional. Precisamos de líderes que saibam resistir às grandes potências, ao setor financeiro, e não que sejam seus aliados”

dominique

O francês Dominique Plihon é um dos principais estudiosos, no mundo, do que se denomina “capitalismo com dominância financeira” e de seus efeitos sobre a sociedade.

Professor emérito da Universidade Paris 13 (Université Sorbonne Paris Cité), ele tem longa experiência profissional no Banque de France e é atualmente porta-voz do ATTAC – associação que defende a taxação das transações financeiras internacionais.

Na semana passada, esteve no Brasil para uma curta temporada de palestras e aulas no Instituto de Economia da Unicamp, e conversou com o Brasil Debate.

As reflexões de Plihon sobre as ideias econômicas, seus porta-vozes e interesses, e mesmo o seu poder de pressão por meio do controle dos veículos de comunicação são um necessário contraponto à visão quase única que domina a discussão econômica no Brasil.

Indo além, põe o dedo na ferida de uma questão muito explícita em alguns personagens do debate eleitoral brasileiro: o conflito de interesses entre representantes do setor financeiro privado e suas prioridades para as políticas públicas.

Por fim, considera um enorme retrocesso, não só para o Brasil, a eleição de um candidato de perfil neoliberal neste segundo turno das eleições.

Confira os principais trechos da entrevista realizada e traduzida do francês por Bruno De Conti e Pedro Rossi.

Brasil Debate: Como você enxerga a relação do neoliberalismo com a democracia?

Dominique Plihon: Aqui há um paradoxo. Os neoliberais nos fazem acreditar que a liberdade concedida a todos os atores econômicos faz prosperar a democracia e que o mercado é favorável à democracia. Como se democracia e livre mercado caminhassem juntos.

Essa visão é completamente equivocada. Se deixamos o neoliberalismo funcionar, isso se traduz no surgimento de atores sociais – grupos industriais, bancários – que dominam não somente a economia, mas também a sociedade. Esses atores investem na mídia para difundir análises que condicionam a opinião dos cidadãos e isso funciona como uma forma de dominação ideológica. Aqueles que divergem do pensamento dominante são considerados heréticos, arcaicos, gente que não é séria.

Portanto, o paradoxo é que, ao reduzir o Estado sob o pretexto de dar mais liberdade às pessoas, dá-se poder a alguns atores sociais, concentra-se a renda e cria-se um pensamento único. Eu vou ao limite de dizer que aqueles que defendem o neoliberalismo são por uma sociedade totalitária. Neoliberalismo é o oposto da democracia.

BD: O discurso neoliberal é compatível com a construção de um Estado de Bem-Estar Social, que garanta serviços sociais públicos e universais?

DP: Para o neoliberalismo, o Estado Social é visto como um inimigo, como um concorrente, o que é de certa forma verdade porque, a partir do momento em que o Estado Social se desenvolve, é uma parte do setor econômico que escapa do setor privado, dos investidores internacionais etc.  Eles querem controlar as escolas, controlar os hospitais, controlar as estradas, para obter lucros. É por isso que eles defendem a privatização, sob o pretexto de que o setor privado seria mais eficiente, mas a finalidade é o lucro.

O que devemos defender, enquanto economistas progressistas, é que o setor público é claramente mais eficaz do que o setor privado no que se refere à oferta de bens sociais, ao contrário do que dizem os neoliberais. Essa é uma briga ideológica importante. Eles dizem que se o Estado Social diminuir, todos vão ganhar, vão pagar menos imposto, a economia ficará melhor, os hospitais, as escolas e universidades serão melhores, o que é completamente falso.

Se pegarmos a saúde, por exemplo, o sistema mais eficaz, menos custoso e que traz mais bem-estar para população é o público e não o privado. O sistema de saúde americano, que é praticamente todo privado, é muito mais custoso do que o francês, que é principalmente público. Mas esse discurso não é ouvido pela mídia controlada pelos grandes grupos privados.

BD: Nessas eleições brasileiras, formou-se uma convenção na bolsa de valores segundo a qual o bom desempenho da presidenta Dilma nas pesquisas conduz a uma queda nos preços das ações. Como você vê o significado político dessa convenção?

DP: Keynes é quem primeiro explorou essa noção de convenção no mercado financeiro. A convenção é uma representação da realidade que corresponde muitas vezes aos desejos do mercado. Quando vemos nas eleições que a bolsa sobe quando o candidato Aécio Neves aparece com mais chances, isso significa a expectativa do mercado de que esse candidato tomará medidas mais favoráveis a ele.

O que é perigoso, pois significa que um candidato que queira fazer uma política de enfrentamento aos interesses e privilégios do mercado terá a bolsa contra ele. E isso toma uma proporção maior porque a mídia e as elites passam a mensagem de que a opinião “correta” é aquela do mercado e não aquela das pessoas que trabalham, que produzem, que consomem. Isso é, evidentemente, contrário à democracia.

E o que é interessante é que Keynes mostrou a existência de componentes irracionais na formação dessas convenções. As pessoas se comportam de maneira mimética; de uma hora para a outra passam a agir todas da mesma forma, com base em uma determinada ideia. Essas convenções são frágeis, às vezes irracionais e desprovidas de uma reflexão séria e, mais do que isso, podem ser manipuladas, o que quer dizer que alguns agentes podem forjar opiniões e condicionar a psicologia dos mercados para fazer valer seus interesses.

BD: Nos debates públicos, você tem chamado atenção para o conflito de interesses que envolve a profissão dos economistas. Qual é a importância desse tema?

DP: Na sociedade, há dois tipos de economistas. A primeira categoria é composta por economistas independentes ou com vínculos explícitos com alguma instituição, como um sindicato, ou um banco. Quando ouvimos um economista de um sindicato, sabemos que ele está defendendo os interesses do sindicato, isso é normal e transparente.

A segunda categoria são os economistas que são pagos pelo sistema – recebem recursos de empresas, bancos, partidos – mas não se identificam. Eles geralmente defendem os interesses das classes dominantes e por isso são figuras muito presentes na mídia, dominada por essas classes. Eles são os cães de guarda do sistema.

O que estamos propondo na Europa é algo parecido com que está sendo discutido nos EUA por Gerard Epstein: que haja regras precisas obrigando os economistas a publicarem o nome da entidade de quem recebem financiamentos, assim, quando eles falam na mídia, saberemos se estão defendendo o interesse de alguma empresa, banco, sindicato. Cada um fala o que quer, desde que seja transparente e não seja hipócrita.

BD: E no caso de economistas de mercado que ocupam funções públicas?

DP: Se há um candidato, como Aécio Neves, que anuncia um ministro que é um banqueiro, há um risco de conflito de interesse. Nesse caso, talvez seja o caso de declarar publicamente e, eventualmente, desnudar esta pessoa e os interesses que representa, já que tem muitos laços com o setor financeiro.

Na França, temos esse problema com os altos funcionários, por exemplo, da supervisão bancária, que após seu período no governo vão trabalhar nos bancos. O problema é que essas pessoas não ousam tomar medidas duras, sanções, contra os seus futuros (ou ex) colegas. Nesse caso, deve-se proibir a pessoa de trabalhar no setor que ela supervisionou durante três ou quatro anos, porque há conflitos de interesse.

Esse é o chamado fenômeno das “portas giratórias”, quando um economista vai para a administração publica, depois volta para o setor privado como um homem de negócio, e de novo para administração pública. Isso é muito perverso e antidemocrático.

BD: Como intelectual de esquerda e observador externo como você enxerga a disputa eleitoral em curso no Brasil?

DP: Primeiramente, vejo com bastante interesse porque o Brasil é um país muito importante, e a política que é definida aqui tem impacto sobre a América Latina e também sobre a construção da ordem mundial. Penso que os dirigentes europeus atuais são uma catástrofe para a ordem econômica mundial. Eles são fascinados pela ideologia neoliberal, pela competição, e não pela cooperação, pela solidariedade entre os países etc. Eles têm valores que certamente não são os meus, e que são extremamente perigosos.

Se um candidato neoliberal ganha no Brasil, certamente ficarei triste pelos brasileiros, mas também triste pela ordem internacional. Eu sei que a candidata progressista tem limites e problemas, mas penso que será melhor para o Brasil, pois ela já deu prova de independência frente aos Estados Unidos e frente a atores financeiros.

Precisamos de líderes que saibam resistir às grandes potências, ao setor financeiro, e não que sejam seus aliados. Portanto, vejo as eleições no Brasil com muito interesse e não escondo minha preferência por Dilma.

Crédito da foto da página inicial: Agência Brasil

- See more at: http://brasildebate.com.br/neoliberalismo-e-o-oposto-da-democracia/#sthash.G9ex6kfP.dpuf

Teatro Municipal Fazenda Rio Grande - PR

Fotos para agentes culturais que precisam saber como é o palco do Teatro Municipal Fazenda Rio Grande – PR.

Teatro Municipal Fazenda Rio Grande - PR (1)Teatro Municipal Fazenda Rio Grande - PR (2)Teatro Municipal Fazenda Rio Grande - PR (3)Teatro Municipal Fazenda Rio Grande - PR (4)Teatro Municipal Fazenda Rio Grande - PR (5)Teatro Municipal Fazenda Rio Grande - PR (6)

CURITIBA: "Eu danço Sambarroxé" será apresentado no Telab da FAP (17 e 18 de Outubro de 2014)

Sambarroxé Curitiba 2014 eflyer

Solo discute as contaminações das danças da mídia, em duas apresentações agora em outubro, no Teatro Laboratório da Fap/Unespar

Nesta sexta (17) e sábado (18), o dançarino e crítico de dança cearense Joubert Arrais, radicado em Curitiba desde ano passado, apresenta o solo de dança contemporânea Eu danço Sambarroxé, às 20 horas, no Teatro Laboratório da Faculdade de Artes do Paraná - Telab/Fap, da Unespar, com entrada gratuita. 

Depois, o artista, que é também docente do curso de dança da Fap/Unespar, participa da Mostra Lugar Nômade (www.ciacorposnomades.art.br/), dia 01 de novembro, no encontro De Olhos Neles; e ainda, de 04 a 06 de dezembro, fará parte da programação do Festival das Artes do Corpo - Fac (www.artesdocorpo.com/), na UFJF, em Juiz de Fora (MG).

No palco e no corpo, Eu danço Sambarroxé discute as contaminações com as danças da mídia e as misturas de uma vivência na capital baiana, transitando entre a dança e a performance. Criado em 2007, em Salvador (BA), ainda no formato esquete, com orientação compositiva de Mara Guerrero (SP), o solo de dança contemporânea estreou em 2011, na capital paulista, no extinto projeto Primeiros Passos, do Sesc Pompéia. 

Eu danço Sambarroxé 01 Ulisses Candal menor outubro 2014SINOPSE: 

Eu danço Sambarroxé - Uma performance de dança, uma crítica dançada, um experimento do corpo. Muitos rebolados e mexidos para desestabilizar um clichê midiático. Uma dancinha que eu inventei e que ainda estou aprendendo a dançar. Nem samba, nem arrocha, nem axé. Sambarroxé? Eu danço! Danço?

SERVIÇO:

Temporada Sambarroxé Curitiba 2014 - Apresentação do solo Eu danço Sambarroxé, de Joubert Arrais (PR/SP/CE), dias 17 e 18 de outubro, às 20 horas, no Telab/Fap/Unespar (Rua dos Funcionários, 1756 - Cabral). Entrada gratuita. Apoio: Unespar e Entretantas Produções.  

Mais informações: 

Joubert Arrais 41 - 3026 7387; 9794-7747

www.facebook.com/eudancosambarroxe

Att.

Joubert Arrais

artista-pesquisador, crítico de dança e jornalista cultural
professor do bacharelado e licenciatura em Dança - Fap/Unespar
doutorando em Comunicação e Semiótica (PUC-SP)

ESCAMBO CINÉTICO: Yiuki Doi e Ralf Jaroschisnki

FONTE/INSCRIÇÃO: Sympla O Centro Cultural Teatro Guaíra através do Balé Teatro Guaí ra, em parceria com a ABABTG, lança a terceira oficina ...